Entre Pontes e Memórias: A Paisagem Urbana de Manaus em Preto e Branco
- Max Cohen

- Oct 16
- 3 min read
Em Manaus, o olhar que parte do Parque Rio Negro encontra dois símbolos que contam histórias complementares: a Ponte do São Raimundo, oficialmente Ponte Senador Fábio Lucena, e o bairro de Aparecida, com o icônico prédio da antiga Cervejaria Miranda Corrêa. Nas duas fotografias fine art de Max Cohen, o preto e branco transforma a paisagem em uma meditação sobre o tempo — um tempo que flui, como o rio, entre passado e presente.
Na primeira imagem, a Ponte do São Raimundo surge em um equilíbrio perfeito entre leveza e estrutura. A técnica de longa exposição faz com que o céu e a água assumam uma fluidez quase etérea, enquanto o concreto da ponte se firma como traço da modernidade urbana. A fotografia revela não apenas a conexão física entre os bairros de São Raimundo e Aparecida, mas também o diálogo simbólico entre tradição e transformação — entre o ritmo do cotidiano e a serenidade do rio Negro.
Na segunda obra, o destaque recai sobre o bairro de Aparecida e a antiga Cervejaria Miranda Corrêa, edifício histórico que se ergue com imponência e nostalgia. A mesma técnica de longa exposição suaviza as águas e o céu, criando uma atmosfera de suspensão temporal.O contraste entre o patrimônio industrial e as novas construções traduz a essência de Manaus: uma cidade amazônica que cresceu às margens do rio e se moderniza sem apagar suas origens.
As duas fotografias — criadas a partir de um mesmo ponto de observação — formam um díptico visual sobre a urbanidade amazônica. A escolha do preto e branco elimina distrações e enfatiza linhas, formas e volumes. A paisagem torna-se quase arquitetônica, mas sem perder a poesia.São obras que falam de ritmo e permanência, de arquitetura e natureza, de uma Manaus que é tanto metrópole quanto memória. Elas fazem parte da coleção Manaus em Longa Exposição.
As obras Ponte do São Raimundo e Vista de Aparecida pertencem à categoria de paisagem urbana fine art, linguagem que traduz a vitalidade das cidades e o diálogo entre arquitetura, natureza e memória. Nelas, a fotografia não atua como ornamento, mas como elemento curatorial — capaz de conectar o espaço à sua identidade territorial e à atmosfera de Manaus.
Em projetos residenciais, essas imagens ampliam visualmente o ambiente e introduzem um senso de pertencimento e contemplação. Em salas de estar ou escritórios pessoais, o preto e branco traz elegância, introspecção e sobriedade, funcionando como “janela simbólica” para o horizonte amazônico. Quando dispostas em formato A1 ou A0, as fotografias equilibram impacto e proximidade, criando harmonia com linhas arquitetônicas e mobiliário contemporâneo.
Nos ambientes corporativos, as mesmas obras assumem caráter institucional: comunicam solidez, modernidade e vínculo regional, transmitindo confiança e refinamento visual. São particularmente indicadas para recepções, salas de reunião e áreas de circulação, onde o preto e branco reforça credibilidade e atemporalidade. Em grandes formatos — A0 ou 1×1,5 m — tornam-se protagonistas visuais, conferindo presença arquitetônica e valor simbólico à marca ou instituição.
Por seu equilíbrio entre forma e emoção, essas obras dialogam com diferentes perfis: profissionais liberais e executivos que buscam sobriedade; empresas e instituições que desejam reforçar identidade regional; e hotéis ou espaços culturais que valorizam o patrimônio amazônico como parte de sua narrativa estética. Assim, cada fotografia se torna mais que uma peça decorativa — é uma afirmação visual de identidade e pertencimento.





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